Candidíase esofágica
- Maria Aparecida Shikanai-Yasuda
- Adriana Satie Gonçalves Kono
- Carolina dos Santos Lázari
- Evanthia Vetos Mimicos
- Marcello Mihailenko Chaves Magri
- Márcia Yoshida
- Maria Cássia Jacintho Mendes Corrêa
- Maria Irma Seixas Duarte
- Marjorie Vieira Batista
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Assim como a orofaríngea, a candidíase esofágica é uma doença frequente em pacientes imunodeprimidos. Mais raramente, pode estar associada a hipocloridria por vagotomia, uso de antagonistas dos receptores H2 e inibidores da bomba de prótons, desnutrição, idade avançada, alcoolismo, diabete melito, hipotireoidismo, hipoparatireoidismo e insuficiência suprarrenal. Nos pacientes com HIV, é uma doença definidora de Aids, sendo frequentemente associada com linfócitos T CD4+ menor do que 200 céls./mm3. As principais manifestações clínicas são disfagia, odinofagia e queimação retroesternal. As crianças e alguns adultos podem apresentar náuseas e vômitos resultando em desidratação e, consequentemente, interferindo na adesão aos medicamentos.