Algoritmo para prevenção secundária de sepse precoce por estreptococo do grupo B em recém-nascidos
- Vera Lúcia Jornada Krebs
- Maria Augusta B. Cicaroni Gibelli
5 min leitura

EGB: estreptococo do grupo B; EV: via endovenosa. (1) Inclui hemograma, hemocultura, leucograma e contagem de plaquetas (proteína C-reativa), radiografia de tórax se houver sintomas respiratórios e punção lombar (se o paciente estiver estável o suficiente para tolerar o procedimento e se houver suspeita de sepse). (2) A antibioticoterapia deve ser dirigida para os agentes mais prevalentes em sepse neonatal, incluindo ampicilina EV para EGB e cobertura para outros organismos (incluindo Escherichia coli e outros Gram-negativos); deve-se considerar o perfil de sensibilidade das infecções nos diferentes locais. (3) A discussão do caso com o obstetra é importante para determinar o grau de suspeita clínica de corioamnionite. A corioamnionite é diagnosticada clinicamente e alguns sinais são inespecíficos. (4) A abordagem terapêutica restrita inclui: hemocultura (ao nascimento) e hemograma completo com leucograma e contagem de plaquetas (entre 6 e 12 horas de vida). (5) A profilaxia está indicada na presença de um ou mais dos seguintes achados: EGB positivo nas 5 semanas antes do parto; situação quanto ao EGB desconhecida ou um mais dos seguintes fatores de risco intraparto presentes: IG < 37 semanas; bolsa rota ≥ 18 h ou T° ≥ 38°C ; bacteriúria para EGB durante a gestação atual; história pregressa de doença invasiva por EGB em recém-nascido anterior. (6) Se houver sinais de sepse, colher exames de avaliação diagnóstica completa e iniciar o tratamento.